Estou em casa a ler um livro com interesse e prazer. E, chegado à hora das notícias, quero saber como vai o mundo.
Recuso-me a ligar a televisão porque, já sei, é mais possessiva do que a rádio na medida em que me obriga a aplicar dois sentidos (visão e audição). É também mais absorvente porque me impede de continuar a ler.
Assim sendo, opto pela rádio. Apenas com a audição, assumida como escuta secundária, e em acumulação com a leitura proporcionada pela visão, satisfaço a minha necessidade de conhecer a actualidade. E não me desligo do livro, o que seria bem mais improvável perante um caleidoscópio de imagens e sons.
quinta-feira, 1 de maio de 2008
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2 comentários:
Muito sugestivo o título deste post e que nos lembra como nos esquecemos de escolher criticamente os "amigos". E já que nos "confessou" como gere os sentidos para lhe possibilitar a simultaneidade de acções, fica-se com muita curiosidade sobre qual será a leitura que lhe traz tanto interesse e prazer...
"As Lições dos Mestres" de George Steiner.
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