quinta-feira, 1 de maio de 2008

A literacia e a escola

Durante muito tempo a escola e os docentes apropriaram-se da literacia como um feudo seu. Com a mediatização da sociedade e o advento da literacia mediática tal enfeudamento deixou de ser possível. Num recente trabalho da UNESCO (dica de Manuel Pinto em educomunicação/educomunicación) advoga-se que a aplicação das competências da literacia informativa exige a transferência dos modelos educativos para outros contextos:

"Standards have been created as means to guide information literacy work in the education sector and have been shown to have utility in this context (Emmett, and Emde, 2007). All published standards have a similar foundation. As generic constructs these standards have application to both the economic sector and to lifelong learning capacities, which is to be expected given the purposes of education to prepare people for civic life and to develop or maintain people’s employment capacities. However, as will be outlined below, the situated nature of the application of IL skills requires these standards to be translated into operational variables in various contexts."

Assim, a actividade de um crítico de televisão ou de um provedor dos leitores, por exemplo, pode ser bem mais didáctica na desmontagem, em tempo útil, das representações mediáticas do que as, muitas vezes, gongóricas construções dos académicos.

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