A constatação do título, que pode ser lida aqui, é de António Damásio e serve de mote para o neurocientista português deixar o alerta para as pessoas estarem cada vez mais atentas à maneira como podem ser manipuladas pelos anúncios. Não só de publicidade comercial, visto que Damásio admite que, num futuro próximo, as neurociências possam ser utilizadas para fins menos inocentes como, por exemplo, "para promover determinadas políticas sociais ou determinados candidatos políticos".
É o neuromarketing em todo o explendor dos seus objectivos que passam não só por "atingir as pessoas" com os anúncios, mas descobrir como "influenciar as pessoas", como reconhece uma responsável da empresa Phd. Todavia, Damásio deixa uma má notícia para quem tenta prever - ou manipular - comportamentos: "somos fundamentalmente uma grande confusão" no que respeita ao uso da razão e da emoção. A única coisa que parece certa é que, conforme se concluiu neste estudo, a "racionalidade não exclui as emoções no consumo de mensagens simbólicas, mas também de bens e serviços".
quinta-feira, 22 de maio de 2008
"Já estamos continuamente a ser expostos a lavagens ao cérebro"
Etiquetas:
condicionamento,
consumo,
emoção,
neuromarketing,
razão
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