segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Infoinclusões... dos outros

Lembra-se por que contratou a Prisa Pina Moura? De Pedro Santos Guerreiro no negociosBLOGUES.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Sobre as "notícias positivas"

Vale a pena ler isto. E reflectir sobre o que leva à defesa do "jornalismo positivo".

O jornalismo e a informação

“Ao contrário do jornalismo, que tem normas e é debatido, os programas de entretenimento passam também muita informação, mas sem regras”.
Joaquim Furtado in "Tempo Livre" - Revista da Fundação Inatel (Edição de Fevereiro de 2009)

Na rádio e na televisão, a informação jornalística é um bem cada vez mais escasso. Como se escrevia, há dois anos, neste post: "Aos jornalistas dos audiovisuais, nomeadamente, coloca-se de uma forma cada vez mais nítida a questão se o que fazem ainda é informação ou simplesmente entretenimento."

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Tal como há 35 anos!...

A utilização do humor, do nonsense e do absurdo é, por vezes, a única escapatória possível para se conseguir promover uma arejada intervenção em sociedades monolíticas ou mediaticamente bloqueadas. A emissão de rádio que se pode ouvir aqui, chamava-se "Rádio Nova, Rádio Nossa" e era um programa de um grupo de jovens, em Luanda, com difusão facultada pela Emissora Oficial de Angola.

A emissão, difundida em 11 de Fevereiro de 1974, foi realizada com base no livro "O desastronauta", de Flávio Moreira da Costa, publicado originalmente em 1971. Então como agora, o tango "Cambalache", utilizado como epílogo musical do progama, retrata os sinais de um tempo confuso, sem referências criteriosas, e em que se fica muito a dever a uma esclarecida dignificação de valores:

Que siempre ha habido chorros,
maquiavelos y estafaos,
contentos y amargaos,
valores y dublés...
.................................................
Hoy resulta que es lo mismo ser derecho que traidor..!
Ignorante, sabio, chorro, generoso o estafador!
Todo es igual! Nada es mejor!
Lo mismo un burro que un gran profesor!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Rádio e jornalismo

A rádio é uma linguagem como outra qualquer: necessita ser aprendida. E tem vocabulário, sintaxe e gramática próprias. “Arranhar” um idioma, “desenrascar-se”, acertar numas coisas e fazer a seguir uma série de disparates não é, necessariamente, dominar uma língua. Por isso não é crível que qualquer pessoa possa chegar a um microfone e passe a usá-lo como se estivesse a falar num intercomunicador, actividade para a qual não são necessários requisitos específicos. Se juntarmos as regras do jornalismo à especificidade da linguagem radiofónica aumenta a fasquia para quem pretenda desempenhar a preceito a actividade no jornalismo radiofónico.