Todos aqueles que têm uma visão muito séria da política e que apontam o entretenimento na informação e na política como um sinal distintivo dos tempos que correm, deveriam ter ouvido o professor norte-americano Michael Schudson, segunda-feira 14, na FLAD.
Aquele sociólogo dos media diz que a política sempre foi entretenimento e, invocando os rituais eleitorais do tempo dos fundadores da democracia norte-americana, lembrou que essa tradição já vem do século XIX.
Recusando diabolizar o entretenimento, como de resto já o havia feito relativamente ao consumo, Schudson advoga uma vinculação da cidadania ao entretenimento que, através dos media, pode ser utilizado como forma de educação. Aliàs, segundo o professor norte-americano, ainda está para ser escrito o grande livro sobre o entretenimento.
No entender de Michael Schudson, que critica o jornalismo cívico, mais importante do que ter acesso a uma informação puramente racionalista são os meios que o cidadão deverá possuir para monitorizar e controlar o ambiente social em que se insere.
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