"Cada vez mais, a informação está previamente organizada, não pelas redacções, não pelos jornalistas, mas pelos agentes e pelos assessores. Quem tem informação manda em quem investiga, escreve e transmite. Grande parte da informação é encenada e manipulada, de acordo com as conveniências. (...) Só a independência dos jornalistas poderia fazer frente a este domínio inquietante. Mas esta é um bem raro. Até porque os empregos na informação são cada vez mais precários." - António Barreto no jornal Público de 27/01 (link só para assinantes).
Será que é preciso o olhar do sociólogo para detectar a debilidade e a manipulação de que é alvo a classe jornalística face ao poderio das organizações de comunicação? Definitivamente, os jornalistas reflectem pouco sobre os condicionalismos inerentes ao exercício da profissão.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário