sábado, 29 de dezembro de 2007
terça-feira, 25 de dezembro de 2007
Comissão Europeia incentiva o desenvolvimento da literacia mediática
Acaba de ser divulgado o primeiro documento político sobre a literacia mediática a nível da UE. A comunicação da Comissão anuncia um estudo a lançar em 2008 sobre a avaliação da literacia mediática em diversos níveis. No press release sobre o assunto pode ler-se que "a capacidade das pessoas de analisarem criticamente o que encontram nos media e de fazerem escolhas mais informadas – conhecida como 'literacia mediática' – é cada vez mais um elemento essencial para uma cidadania activa e para a democracia". A presente comunicação surge na sequência de um inquérito efectuado no ano passado à escala da União Europeia que serviu para balizar o conceito:
"A literacia mediática diz respeito a todos os tipos de media, nomeadamente televisão, cinema, vídeo, sítios Web, rádio, jogos vídeo e comunidades virtuais. De forma sintética, pode dizer-se que é a capacidade de aceder, compreender, avaliar e criar os conteúdos dos media. O cidadão comum cada vez mais tem acesso a – e coloca em linha - conteúdos que são visíveis em todo mundo. No entanto, nem todos compreendem ainda plenamente o contexto em que esses materiais são escritos, vistos ou lidos, nem as possíveis consequências da publicação directa dos mesmos. Consequentemente, é necessário que todos os cidadãos adquiram novas qualificações como comunicadores activos e criadores de conteúdos. Num ambiente mundial e multicultural, surgem novos desafios relacionados com os media que levantam problemas no que respeita à segurança, à inclusão e à disponibilidade de acesso para todos."segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
domingo, 9 de dezembro de 2007
Relações institucionais impraticáveis entre o Provedor do Ouvinte e o Director de Programas da RDP
Afinal, o que parecia ter sido uma cedência às sugestões do Provedor não se traduziu num melhor relacionamento institucional e José Nuno Martins, a propósito da reformulação de programas na Antena 3, dispara agora: "Não estando eu disposto a que o Senhor Director de Programas me voltasse a colocar condições prévias para responder a indagações que lhe faço", explica o Provedor, "entendi dirigir directamente as questões dos Ouvintes e as minhas propostas temáticas, ao Senhor Director-adjunto".
Todavia, a reacção do Director-adjunto, José Mariño, também não deixou de provocar o desagrado do Provedor: "o que é menos tolerável, é que não tenha sido a primeira vez que, usando de alguma impertinência, Mariño tenha pretendido indicar procedimentos ao Provedor do Ouvinte."
As picardias entre o Provedor do Ouvinte e o Director de Programas da RDP não são de agora. Ao longo do último ano, em várias emissões do programa "Em Nome do Ouvinte", José Nuno Martins vinha lamentando que as suas recomendações não encontravam eco no responsável executivo da Estação. Ao assumir publicamente a impraticabilidade de relações institucionais com o Director de Programas, o Provedor do Ouvinte da RDP sobe o tom da disputa. Agora, é só esperar e ver para que lado pende o "braço-de-ferro".
O que é a democracia, hoje?
"Pegando nos títulos de alguns dos seus livros mais recentes, mas pedindo-lhe respostas quase telegráficas, pergunto-lhe: o que é a democracia, hoje?
Na grande tradição ocidental (Hobbes e Rousseau), consiste na união de todos - todos por um e um por todos. É a unidade de todos que cria a liberdade de cada um. Não quero isso. Porque sei que isso abre a porta a todos os poderes autoritários que falam em nome do povo, do proletariado, da nação. Prefiro a definição a que chamo britânica: a democracia é a limitação do poder das instituições (Estado, religiões, poder económico, etc.)."
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
A 1ª série da revista "Grande Reportagem"
A redacção da revista "Grande Reportagem", chefiada por José Júdice, contava com os grandes repórteres Adelino Gomes, Fernando Gaspar, Miguel Sousa Tavares e Rui Araújo, para além de outros importantes nomes do jornalismo português como Carlos Oliveira, Gualdino Paredes ou Joaquim Furtado. O naipe de colunistas era de peso e a sua opinião continua a pontificar, ainda hoje, nos media: António Barreto, António Pedro Vasconcelos, Maria Filomena Mónica e Vasco Pulido Valente.
A 1ª série da "Grande Reportagem", que tinha periodicidade semanal e 68 páginas por edição, não chegou a durar um ano, mas inovou o panorama da imprensa portuguesa ao introduzir, ainda que timidamente, a cor e apresentando uma visão cosmopolita do mundo, contando para isso com correspondentes em Roma, Paris, Madrid, Londres, Bona, São Paulo e Genebra, coordenados em Lisboa por Seruca Salgado, entretanto, já falecido.
A minha colaboração na "Grande Reportagem", de que aqui deixo três peças, foi feita, então, a partir da República Federal da Alemanha onde pontificava, na altura, o chanceler Helmut Kohl (07/12/1984), ainda em pleno período de guerra fria (04/04/1985), e com a sociedade alemã conturbada pelas sequelas da actividade do grupo de Baader-Meinhoff (25/01/1985).
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
Infoinclusões... dos outros
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
O futuro da rádio entre as profissões de fé e os factos
"Internet superará en 2008 a la radio como canal publicitario", CincoDias.com , 04/12/2007